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segunda-feira, 18 de julho de 2016





BLOG ENTREVISTA: VEREADOR VÍTOR BÁRBARA




O Blog entrevista o Vereador VÍTOR BÁRBARA (PDT), que, em mais de um mandato legislativo, representa o povo de Três Pontas em suas aspirações e necessidades.

Vítor fala de conquistas e outros assuntos que lhe foram por nós questionados.


 Vale acompanhar a matéria.









BP. Gostaria que você listasse suas principais realizações nessa legislatura.

VB. As realizações são várias. Dentre elas, cito algumas, além de projetos de alta relevância aos munícipes, consegui junto ao Deputado Estadual Carlos Pimenta três veículos zero km, sendo um para a Secretaria de Saúde, um para a Secretaria de Transportes e Obras, e um para o SINE Três Pontas. E uma emenda do mesmo parlamentar no valor de cinquenta mil reais destinada à Secretaria de Saúde.
         Graças a Deus, as realizações foram muitas, para enumerar todas é possível, mas vou deixar para uma próxima oportunidade, pois não pretendo tomar muito tempo respondendo à primeira pergunta.   
                                                                                                                                                                        
BP. Como é que o Vereador Vítor Bárbara vê a Administração do Prefeito Paulo Luís Rabello?

VB. A Administração atual de Três Pontas é a que todo o país gostaria de ter, pois é feita com responsabilidade e com os pés no chão, sem cometer desvios de verbas e com todos os seus compromissos em dia, procurando respeitar as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal, pautando sempre pela legalidade e constitucionalidade.

BP. São quantos mandatos de Vereador em Três Pontas?

VB. Primeiramente agradeço a Deus e ao povo de Três Pontas, que me deram a oportunidade de estar exercendo meu terceiro mandato de vereador, lembrando, não consecutivo.

BP. Você pretende se candidatar às próximas eleições municipais?

VB. Bom, José Maurício, pré-candidato a vereador eu já sou; estou aguardando a convenção que haverá, a partir do dia vinte de julho, quando serão escolhidos, realmente, os candidatos e seus respectivos números de campanha.

BP. Como é que o entrevistado avalia o 'turbilhão' de denúncias envolvendo políticos em todo o país?

VB. Na minha visão, não é uma vergonha apenas nacional, mas também mundial. É muita gente roubando de quase todos os setores públicos. Isso além de causar grandes prejuízos ao povo brasileiro mascara os políticos honestos. Acaba passando uma imagem para o país de que todos os políticos são ladrões. Infelizmente no meio do trigo existe o joio, mas apesar de tudo, existe o lado bom, que os corruptos estão sendo julgados, penalizados e presos. Neste quesito, deixo os parabéns para a Justiça.

BP. Que análise você faz da atual Câmara, em termos de eficiência e qualidade de seus componentes?

VB. Na Câmara Municipal, somos quinze vereadores, cada um com a sua forma de pensar, mas todos trabalhando na mesma direção, o bem comum de toda a população. Em minha opinião, a pluralidade de pensamentos é muito boa, pois a divergência de ideias causa debates, que resultam em trabalhos positivos.

BP. Em sua opinião, a crise brasileira tem solução?

VB. Por incrível que pareça, toda crise tem solução, só que não será em curto nem em médio prazo. Acredito que demore um pouco. Infelizmente, muitas medidas impopulares serão tomadas e temos que estar atentos, pois o rombo é grande e nossa economia está muito prejudicada.

BP. As considerações derradeiras do Vereador Vítor Bárbara.
 
VB. Primeiramente, agradeço a você por esta entrevista, lhe desejando muito sucesso, porque competência você tem bastante, e aproveito para lembrar a todos que em outubro teremos eleição para prefeito, vice-prefeito e vereadores. Quando forem declarados os nomes dos que realmente serão candidatos, peço aos eleitores que analisem com muito carinho em qual candidato irão votar. Devemos procurar votar em candidatos que tenham experiência para administrar e muita vontade de trabalhar.




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domingo, 7 de fevereiro de 2016

CARTA DE UM CÃO ACORRENTADO



CARTA PARA "DONOS" DE CÃES
ACORRENTADOS
 


Encontrei esta triste e reveladora carta na web, e desejo compartilhá-la com todos, visando, oxalá, contribuir para a formação -tomara- de uma nova, evoluída e condizente mentalidade em favor de nossos queridos e fiéis amigos, que não podem ser tratados como 'trastes', pois não o são, mas como dedicados companheiros de difícil jornada.



"Querido "dono", consegui que escrevessem esta carta por mim. Você nem sabe a alegria que sinto por poder comunicar-me contigo.

Todos os dias, desde aquele dia em que você me colocou a corrente no pescoço e me prendeu neste espaço, eu sonho que venha me visitar e fazer festinhas, como me fazia quando eu era um bebê.

Eu sonho que venha conversar comigo; não entendo muito bem o que você me diz, mas nem imagina como adoro ouvir o som da tua voz! Eu sei que fiz algo de errado, senão certamente não me teria colocado aqui.

Desculpa! Não quero ser exigente, mas começa a doer ter esta corrente atada ao meu pescoço. Às vezes tenho o pescoço dormente, e outras vezes tenho muito comichão e nem consigo me coçar! Sinto o seu peso todos os dias, o peso da solidão que me prende. Tenho vontade de esticar as pernas e correr... e como eu gostava de poder fazer isso com você!

Adorava quando você me atirava umas bolas, aí eu podia te mostrar como sou rápido pra correr e como trazia as bolas rapidamente.




Gostava de poder ver o que você vê... o mundo lá fora é muito grande? E existem outros como eu? Às vezes tenho sede e alguma fome, mas eu aguento em silêncio porque sei que assim que puder virá me dar comida e água; sei que você faz o que pode, eu não quero incomodar, mas sabe, por vezes gostava de ter um pouco da tua companhia. Sei que talvez alguém tenha dito a você que eu não tenho sentimentos, mas olha que é mentira!

Você nem imagina quanta alegria sinto quando alguém me toca ou se dirige a mim. Nem sabe quanta tristeza e solidão pesa em mim nas longas horas que não vejo ninguém. Nem sabe o medo que por vezes sinto no inverno aqui sozinho, e tenho tanta vontade de estar perto de você. No outro dia passaram aqui umas pessoas estranhas e ficaram olhando aqui para dentro e a apontar para mim, riam e atiravam umas pedras na minha direção.

Queriam vir fazer mal pra você. Acertaram-me na pata e ontem não consegui me levantar, mas eu mandei logo elas embora com o meu ladrar. Eu não quero que ninguém te venha fazer mal… e não quero que você se zangue comigo. Eu prometo fazer melhor por você.

 Eu sou o teu amigo mais fiel, nunca te irei trair, não guardo rancor, e não tiro nunca o lugar de ninguém; será que você tem mais amigos assim no teu mundo? Só queria um pouco mais da tua atenção e amor, uma cama quente no inverno, um local fresco no verão, e o teu cheiro a entrar-me nas narinas todos os dias, seguido de um sorriso e uma festa no meu velho lombo. Eu sei que um dia você irá chegar aqui e tirar a corrente que me castiga, e me dar tudo isso; até lá eu fico quieto, à espera.

Só não demore muito meu "dono", porque estou ficando velho e começo a ver e ouvir mal. Me faltam forças e não quero ir, sem viver um pouco junto com você. Do teu "cão" ".


Comentário: Não sei quem escreveu este triste artigo, mas reflete bem o que um cão deve sentir. Cães jamais deveriam ser acorrentados, pássaros jamais deveriam ter suas asas cortadas ou serem engaiolados. Mas a ganância, maldade, arrogância e ignorância dos homens, nunca irão terminar, embora haja felizes e numerosas exceções.

Nunca abandone seu melhor amigo! A vida um dia lhe cobra, tenha certeza!
A sinceridade dele é incomparável!
Ele não se importa se você é rico, miserável, feio ou belo!
Tudo o que lhe importa é sentir-se protegido e protegê-lo, sempre!






"Chegará o tempo em que o homem conhecerá o íntimo de um animal e nesse dia todo crime contra um animal será um crime contra a humanidade".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015


TRAGÉDIA ESTRONDOSA






        O que levou milhares de anos para ser ricamente construído, foi completamente arruinado em alguns dias. Parece paradoxal, mas é lastimoso fato concreto. Assim ocorreu com o bioma (conjunto de seres vivos) da Bacia do Rio Doce, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a Cultura, Ciências e Educação (Unesco) como Reserva da Biosfera e Patrimônio da Humanidade, figurando na lista dos Sítios Ramsar – zonas úmidas.

         Pelo que consta, mais de nove toneladas de peixes – uma quantidade de proporção estarrecedora – foram cruelmente exterminadas pelo assolador ‘tsunami de lama tóxica’, da mineradora Samarco, causando drástico e insólito desequilíbrio ambiental, dor e desespero às populações ribeirinhas, que tinham na pesca sua única fonte de sobrevivência.
         

          Mais de oitocentos extensos quilômetros de curso de água do Rio Doce, até a foz, no Espírito Santo, foram devastados, naquele que é considerado ‘o maior e mais horrendo desastre ambiental já visto no país’.
        O que não pode ser desconsiderado é que o estado é o corpo e que as regiões atingidas pela tragédia tipificam-se como um membro vital desse corpo. Assim, é incontroverso que toda Minas Gerais foi duramente afligida pelo trágico evento.
       O que não pode ocorrer, de modo algum, é o desvão do esquecimento, pena de incentivo ao flagelo, como tal, doloroso e lesivo.
      Além de todo o imensurável rastro de destruição do ecossistema, que se assemelha, em verdade, a um 'cenário de guerra', não se pode esquecer de que vidas humanas se perderam no município de Mariana, cidade mais antiga das Gerais e sua primeira capital.
        Indispensável é que o meio ambiente seja, finalmente, reverenciado como essência da vida, devendo ser pranteado enquanto vítima do desprezo e sujidade humanos, como agora acontece, tristemente.

ATÉ A PRÓXIMA!!!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013









 
 

 
IPREV - UM BENEFÍCIO, UMA REALIDADE CONSOLIDADA
 
 
     O IPREV (Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Três Pontas) é uma Autarquia, encarregada de proporcionar aos servidores públicos efetivos do Município de Três Pontas aposentadorias e benefícios previdenciários, mediante contribuições retidas em folha de pagamento.
 
      O Instituto foi fundado em 24 de agosto de 1994, através da Lei Municipal n.º 1.646, que criou o IPREV, isto na gestão do Prefeito Tadeu José de Mendonça.
 
      Hoje, com repasses originários da Administração do dinâmico Prefeito Paulo Luis Rabello, o IPREV conta com patrimônio imobiliário e ativo financeiro consolidado, o que assegura aos servidores municipais e seus familiares um futuro previdenciário sólido e garantido.
 
      Quanto ao Plano de Benefícios, o Instituto possibilita aos servidores as seguintes modalidades de aposentadorias e benefícios: aposentadoria compulsória, aposentadoria voluntária e aposentadoria por invalidez; auxílio-doença, abono-família e pensão por morte.
 
       O IPREV é composto por setores administrativos e contábeis, como: Conselho Previdenciário, Diretoria, Núcleo de Administração e Finanças e Núcleo de Benefícios, além de Assessoria Jurídica e Conselho Fiscal.
 
        O Conselho Previdenciário e Deliberativo do Instituto tem poder de regência, apreciação e julgamento administrativo dos processos de aposentadoria que lhe são submetidos, presidido que é pelo Servidor aposentado José Nilton Batista, enquanto que o Conselho Fiscal, que supervisiona a movimentação operacional e financeira do IPREV, é dirigido pelo Servidor Municipal Edilson Miranda Moreno.
 
          A Administração geral e superior do Instituto é exercida pela atuante Servidora do Município, Sônia Aparecida Maciente Bueno, Contadora, que, nomeada pelo Senhor Prefeito, através de Decreto, em janeiro deste ano de 2013, demonstra toda dedicação e empreendedorismo à frente do Instituto, sempre zelosa pela manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial da Autarquia.
 
           O IPREV se consolida como um apoio forte e decisivo em prol do maior patrimônio do servidor municipal de Três Pontas, que é a garantia de aposentadorias, auxílios e pensão, com proventos justos e qualitativos, que representam amparo em momentos e situações de necessidade.
 
           O Instituto se localiza na Avenida Oswaldo Cruz, n.º 1.311, centro, em Três Pontas, e está sempre à disposição dos servidores do município para esclarecimentos e orientações a respeito de seus interesses previdenciários.

 
            Aproveitando a oportunidade, em que se aproximam as festividades de final de ano, o IPREV, através de sua direção e corpo de servidores, formula a todo o povo de Três Pontas e aos funcionários públicos municipais, votos de um Feliz Natal e Venturoso Ano Novo. Que o Bom Deus proteja e ilumine a todos!
 
 
 
 

 

 

quarta-feira, 24 de julho de 2013




 DAR TEMPO AO TEMPO





     Não é nada sensato, muito menos justo, neste momento, imolar o Prefeito Paulo Luis Rabello, a quem cabe a árdua missão de administrar o Município de Três Pontas.

        Com menos de sete meses de governo, o Prefeito, em consonância com o Legislativo, envida esforços para colocar a “casa em ordem”, moralizando o que necessita ser aprumado.

        Aliás, em entrevista concedida ano passado a este Blog, objetivamente no dia 15 de novembro de 2012, Paulo Luis foi enfático ao dizer que necessitaria de tempo para implementar seus compromissos de governo, havendo herdado uma dívida “nada modesta” da administração antecessora, inclusive débito de natureza salarial do funcionalismo, que foi quitado já há alguns meses.

        É bom lembrar que, na mesma entrevista ao Blog, Paulo Luis pediu ao povo de Três Pontas que compreendesse a situação caótica que lhe foi transmitida pela gestão passada, e só com trabalho e austeridade o Município, por si dirigido, conseguiria desvencilhar-se das dificuldades, o que, em relação às administrações, em geral, implica em barreiras legais, já que muitas regras de condução são impostas na legislação, em especial pela Lei Complementar número 101, de 04 de maio de 2000 (“Lei de Responsabilidade Fiscal”), que disciplina normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, em cujo artigo 1.º, parágrafo 1.º, se lê:

“A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar”.


        Com efeito, ainda que o tempo máximo de governo fosse de poucos meses, nem assim poder-se-ia avaliar negativamente uma gestão, já que, no caso, os empecilhos enfrentados pelo Prefeito foram fruto de uma série de equívocos não inferiores ao tempo de um mandato, que dura quatro anos. Assim, não se pode reconstruir, de repente, o que foi desconstruído em um prolongado lapso de tempo. Pelo Princípio da Continuidade Administrativa, um gestor sucede ao outro, recebendo do antecessor não só os bônus, mas também os ônus - estes últimos são, exatamente, o maior complicador e, em quantitativo, os de maior incidência. 

        Organizar, ordenar a gestão, saldando, com prioridade, os débitos, como se percebe estar sendo feito pelo governo municipal, é o primeiro passo para consolidar os projetos de melhoria assumidos na campanha eleitoral. Aliás, o próprio cotidiano de cada um ensina que “primeiro, se paga a dívida, para depois se contrair outros novos investimentos”. Se assim não fosse, com a restrita cota de participação destinada aos entes municipais, os prefeitos, que são ordenadores natos de despesas, não conseguiriam esquivar-se de uma má tendência administrativa de avolumar dívida sobre dívida, o que seria o mesmo que construir uma avassaladora “bola de neve” fiscal, o que somente conspiraria para endividar o erário, configurando autêntica aventura administrativa.


        Por outro lado, o que se constata é que a gestão do Prefeito Paulo Luis é bem avaliada pela maioria da população, o que traduz um bom e fiel indicativo.     
           


            

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012



      Eleito Vereador pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista), com 587 votos, o radialista, servidor municipal e líder comunitário VITOR BÁRBARA (foto) concedeu, pela segunda vez, entrevista ao Blog, quando destacou sua intenção de dinamismo e imparcialidade no desempenho da atividade legislativa municipal, que se inicia em janeiro de 2013.

     
       Inicialmente, indagado sobre se a votação que o elegeu correspondeu à sua expectativa, Vitor Bárbara ressaltou que sim, chegando a ficar surpreso com a grande votação recebida, pelo que agradeceu ao povo de Três Pontas, que prometeu bem representar.


         A seguir, você confere o restante da entrevista.

         BP – Como é que você vê a composição da futura Câmara?

       VB – “Vejo com simpatia. Há vereadores experientes, que se reelegeram, e há novatos, com muita vontade de mostrar serviço. É uma boa mistura. Acho que o Legislativo estará bem composto”.

         BP – Em relação ao governo do Prefeito eleito Paulo Luis, como é que você analisa a maioria que ele terá no Legislativo do Município?

     VB – “Eu acho que, independentemente de bandeira política, os futuros vereadores têm um compromisso com a comunidade, e farão de tudo para corresponder aos anseios da população, sendo certo que prefeito e vereadores necessitam um do outro para consolidar uma boa gestão. Assim, vejo com entusiasmo a nova Câmara”.

         BP – Quanto à administração que termina, que nota você dá a ela, na escala de um a dez?

       VB – “Entendo que a Prefeita Luciana não governou sozinha. Acho que muita coisa ficou a desejar, como a saúde pública, que se encontra em situação caótica no município. Eu sei que a saúde está enferma, e isso acontece em todo o país, mas não posso analisar a situação fora daqui, pois é em Três Pontas que vivo. O fato é que muita coisa ficou faltando, por isso, na escala de um a dez, minha nota para a administração da Luciana é quatro, e está de bom tamanho, pela realidade dos acontecimentos”.

         BP – Você pretende disputar a presidência da Câmara?

        VB – “Essa é a aspiração de todos os que se elegem vereador. Assim, sem nenhuma dúvida, colocarei meu nome à apreciação do colegiado para, se possível, havendo apoio de meus colegas, ter a honra de ser o futuro Presidente da Câmara. Sei que não depende apenas da minha vontade, mas disposição eu tenho, tanto é que estarei conversando com meus futuros colegas, postulando apoio para minha pretensão de candidatura a Presidente da Câmara Municipal de Três Pontas”.

         BP – Como é que você analisa a derrota do candidato a prefeito apoiado pelo Senador Clésio Andrade, que, convenhamos, se traduz na derrota de um grupo político que até então comandava o município?

         VB – “Bem, eu acho que o candidato a prefeito apoiado pelo Senador Clésio Andrade, que é o médico Dr. Luiz Roberto, surpreendeu, conseguindo votação que reflete seu próprio prestígio pessoal. É bem verdade que havia rejeição de grande parcela do eleitorado, mas é oportuno ressaltar que a diferença de duzentos e dezessete votos mostra que o povo queria mudança e que Paulo Luis é a melhor opção para dirigir Três Pontas”.

         BP – Como será seu relacionamento com a administração Paulo Luis Rabello?

         VB – “Em outro mandato, fui vereador, convivendo com o Prefeito Paulo Luis, e sei que o Paulo é um homem extremamente sério, idôneo e profundo seguidor das leis. No entanto, como antes, minha linha de atuação será de independência, como deve ser, mas trabalharei conjuntamente com o Executivo, procurando sempre o melhor para o povo de Três Pontas, que represento como vereador eleito. Certo é que Paulo Luis pode contar comigo, como bom parceiro que sempre fui”.

         BP – Sobre as conclusões da equipe de transição, que apurou a existência de espinhosa situação das finanças do Município, o que você tem a considerar?

       VB – “Sei do relatório da equipe de transição, como você destacou. Vejo com acentuada preocupação, pois é complicado você pagar dívida deixada pelos outros. Se, com dinheiro, administrar é difícil, imagine sem ele. Assim, o Prefeito Paulo Luis encontrará –entendo- séria dificuldade. Como se vê, a Saúde Pública está sucateada, sem contar outros setores, que também enfrentam graves problemas. Então, acho que não será nada fácil, mas, havendo união do Legislativo e Executivo, muito trabalho e dedicação, tudo se resolverá, apesar dos agudos percalços que serão encontrados”.

         

          Encerrando, o entrevistado Vitor Bárbara, Vereador eleito para o exercício da vereança de 2013 a 2016, renovou sua disposição de fazer o melhor em favor do povo de Três Pontas, agradeceu aos que lhe confiaram seu voto, formulou desejos de um feliz natal e ano novo a todos, arrematando com a expectativa de que o segundo mandato do Prefeito Paulo Luis, juntamente com o trabalho do Legislativo Municipal, ficarão na história, como dos melhores de todos os tempos.




Feliz Natal, Feliz Ano Novo!!!







quinta-feira, 15 de novembro de 2012




Entrevista com o Prefeito eleito Paulo Luis Rabello





Vencedor da disputa majoritária em Três Pontas, Paulo Luis Rabello (PPS-23), foi eleito, pela segunda vez, Prefeito de Três Pontas, no quadriênio 2013-2016, com 15.986 votos, ou, percentualmente, 50,34% da votação válida. 

O Prefeito eleito nos recebeu, no último dia 08 de novembro, em seu escritório, quando esclareceu algumas questões que nortearão seu futuro mandato, à frente do Município de Três Pontas.

  Reconhecido por sua seriedade no trato da administração pública, Paulo Luis respondeu a indagações formuladas pelo Blog, como a seguir veremos.
 

       

BP – Prefeito. Com sua eleição, Três Pontas foi devolvida a seus munícipes?

PL – “Quanto a essa pergunta, sobre se a cidade foi devolvida aos munícipes, em nosso entendimento, sim; em nosso entendimento, foi devolvida, por que razão? O cidadão trespontano não tinha vez e nem voz. Por que razão entendemos dessa forma? Não tinha como o cidadão, contribuinte municipal, ser recebido por seu representante maior, que é o Prefeito Municipal. E, dessa forma, nós entendemos que a cidade foi devolvida aos munícipes, sim, porque em nossa administração, de 2013 a 2016, os munícipes terão voz e vez, porque as portas do Município, as portas da Prefeitura, estarão abertas para receber a todos”.
   
BP – O que representa ser Prefeito dos 53.860 habitantes de Três Pontas?

PL – “É um prazer representar um número expressivo, de quase cinquenta e quatro mil pessoas, ainda mais com a votação que recebemos no dia 07 de outubro de 2012, de mais de cinquenta por cento da população. Para mim, é um prazer muito grande representar Três Pontas, mas eu não represento somente os cinquenta por cento do povo. Eu represento a totalidade dos habitantes de Três Pontas. Por qual razão? A partir de janeiro de 2013, eu serei Prefeito do Município de Três Pontas, e por essa razão, me sinto honrado de representar a população, como um todo”.

BP – Como é que você recebeu as críticas – muitas delas duras – que lhe foram dirigidas durante a marcha eleitoral?

PL – “Realmente, pessoas usam de subterfúgios para agredir. Eu fui muito agredido. Eu fui muito criticado. Críticas infundadas foram feitas, tanto é que as pessoas não acreditaram. Não acreditaram nem mesmo nas críticas que foram plantadas em grandes jornais de circulação, como foram plantadas críticas, e foram pagas ao Jornal “Hoje em Dia”, para que produzisse artigos contra minha pessoa. Foram distribuídos na época da eleição, uma semana antes da eleição, aproximadamente cem mil exemplares do Jornal “Hoje em Dia”, que é editado na cidade de Belo Horizonte, com produção de artigos inverídicos contra minha pessoa, como também foram feitas críticas a minha família – foram fatos criados, que não tiveram a repercussão que eles esperavam. Logicamente, eu entendo que na eleição existem críticas, mas não críticas da forma que foram colocadas na imprensa escrita e falada. Eu as recebo quase com desleixo. Por que razão? Elas eram infundadas. Eu não me preocupei em momento algum com aquilo que estava escrito, com aquilo que foi falado”.

BP – A equipe de transição lhe trouxe dados relativos ao atual governo municipal. Como é que você os avalia?

PL – “Eu estou avaliando esses dados com muita preocupação. Muita preocupação, porque os dados e os números não condizem com aquilo que foi colocado na entrevista que foi dada pela atual representante do Município. Os números dizem outra coisa. Mas isso será objeto de avaliação de uma auditoria externa que eu estou providenciando, que deve ser iniciada hoje”.

BP – O primeiro ano de sua administração (2013-2016) terá alguma prioridade?

PL – “Sim. A prioridade número um de nossa administração será a saúde. O povo não pode sofrer como está sofrendo. A dor não marca hora, e nós temos que aliviar o sofrimento daqueles menos favorecidos. Nós queremos tratar a saúde como prioridade, tanto é que estamos iniciando nosso trabalho. Tanto estamos iniciando nosso trabalho, que, em Três Pontas, há quatro meses, existe a greve dos dentistas. Nós já negociamos com dentistas. Eles já voltaram ao trabalho. Hoje, existem muitos médicos que estão pedindo demissão da Prefeitura. Nós estamos procurando esses médicos, pedindo a eles que nos deem um voto de confiança, para que em janeiro nós possamos conversar, pois precisamos tanto dos dentistas quanto dos médicos e demais servidores da saúde, pedindo a todos um voto de confiança em nossa administração”.

BP – Citamos alguns nomes e pedimos ao Prefeito eleito que os examine e diga que possível reflexo eles terão em seu futuro governo. São eles:



- Clésio Andrade.

PL – “O Senador Clésio Andrade, em nossa administração, terá as portas abertas do Município para recebê-lo; como o nosso slogan é “Três Pontas permanecerá com as portas abertas a todo o apoio político”, e logicamente nós precisamos do apoio de todas as pessoas que militam na política, e o Senador Clésio Andrade é uma dessas pessoas, e terá as portas abertas, pois ele tem interesse político em Três Pontas. Ele será votado e tudo diz que ele tem pretensões políticas futuras. Assim, as portas abertas do gabinete estarão também para o Senador Clésio Andrade”.

- Mário Henrique.

PL – “Ele terá também, como o Senador Clésio Andrade, toda a nossa disponibilidade, para que ele possa trazer muitos benefícios para Três Pontas. Ele, sendo o primeiro Deputado Estadual depois de Aureliano Chaves, representando Três Pontas, eu tenho certeza de que o Mário Henrique irá envidar esforços para que muitos recursos sejam canalizados para Três Pontas. Os trespontanos precisam de deputados da terra, como hoje é o Mário Henrique, como também precisamos de todos os setenta e sete deputados estaduais de Minas, para que todos possam nos ajudar”.


- Dilzon Melo.

PL – “Dilzon Melo é um amigo pessoal, que me ajudou na administração anterior, quando canalizou diversos recursos para Três Pontas. Nós precisamos do Dilzon, como precisamos do Mário Henrique. Nós estamos marcando uma reunião em Belo Horizonte, com o Governador Anastasia, com o Secretário de Obras Carlos Melles e o Vice-Governador Alberto Pinto Coelho. Eu quero que Mário Henrique e Dilzon Melo estejam presentes, para que nós possamos envidar esforços, no sentido de construirmos, o mais rápido possível, a estrada que liga Três Pontas a Paraguaçu e a estrada que liga Três Pontas a Carmo da Cachoeira. Nós vamos pedir ao Governador, juntamente com Mário Henrique, Dilzon e outros deputados, para que sejam, na próxima licitação, incluídas no “Caminho de Minas” essas duas estradas, como também a terceira faixa para Varginha”.

BP – O PT (Partido dos Trabalhadores) fará parte de seu governo?

PL – O PT poderá fazer parte do meu governo. O que existe, pois não aceitei e não aceito imposições de partido, é que nós vamos criar, de acordo com nosso “plano de governo”, que as pessoas devem ter recebido em suas residências, a Secretaria ou Departamento de Habitação, que será entregue ao PT, para que se possa estabelecer um elo de ligação entre o Município de Três Pontas e o Governo Federal, através do Programa “Nossa Casa, Nossa Vida”. Mas, ressalto que essa ideia foi minha, uma vez que não existe nenhum pedido de qualquer candidato, à época, a vereador, muito menos do Diretório do PT ou de deputados do PT, quanto a essa relação”.

BP – Como será o relacionamento do Prefeito eleito com a oposição?

PL – “Eu entendo que em Três Pontas não há oposição. Houve candidatos que colocaram seu nome à disposição do povo. Muito menos houve oposição de nossa parte ao governo que hoje está instalado. Só não concordávamos com a administração atual, como também amanhã poderão não concordar com nossa administração, o que não significa oposição. As pessoas, embora não concordem, precisam colocar seu nome para ser avaliado. Por essa razão é que sou o Prefeito eleito de Três Pontas”.     

BP – O Prefeito terá maioria na Câmara. Como serão as relações com o Legislativo Municipal?

PL – “Serão harmoniosas. Sem o Poder Legislativo o Executivo não funcionará. Nós enviaremos os projetos, mas vamos deixar que a consciência de cada vereador vote. Nós não vamos negociar voto com os vereadores, que terão como seu guia sua própria consciência, podendo, portanto, cada um deles votar a favor ou contra. Por isso, nosso relacionamento com a Câmara será muito bom”.

BP – Quanto à equipe de governo. Já há algum nome definido?

PL – “Existem especulações. Hoje, eu já convidei para a Procuradoria Municipal o Dr. Leiner, que aceitou, como também escolhi o Secretário de Saúde, o Hemógenes, que é o atual Secretário de Saúde em Santana da Vargem, o qual recebeu convite de várias cidades, como Lavras, Três Corações e Elói Mendes, e optou por aceitar nosso convite, o que me deixou muito satisfeito, por ser ele (Hemógenes) capacitado e um técnico renomado na área da Saúde, no Sul de Minas”.

BP – Seu irmão, Dr. Francisco Eustáquio, apoiou a oposição no recente processo eleitoral. Como fica agora sua convivência com ele?

PL – “Como era anteriormente. A opção de apoio é pessoal. Se ele quis apoiar o outro candidato é porque ele entendeu que ele tinha qualidades maiores do que as minhas, mas a maioria do povo me escolheu. Logicamente, nosso relacionamento é o mesmo de antes”.

BP – Sobre o tema “Saúde Pública”, o que o Prefeito eleito tem a considerar?

PL – “A Saúde Pública, como eu destaquei, será prioridade nossa. Nós vamos fazer com a que a Vigilância Sanitária tenha uma forma preponderante de aparecer, pois através da prevenção é que nós vamos tratar nossa saúde pública, como no PSF. Nós queremos criar mais PSF´s, e todos os PSF´s haverão de trabalhar, no sentido de levar ao povo trespontano uma saúde de qualidade, mas para isso nós precisamos encarar que a prevenção é melhor do que remediar, por isso a saúde pública será uma das prioridades de nossa administração”.  
       
BP – Como será a Educação Municipal na sua gestão?

PL – “Nós vamos dar prioridade à educação, que é uma das bases. Primeiramente, nós vamos tratar da saúde, assim como da educação, que será conduzida com muito carinho. Nós queremos trazer para Três Pontas cursos técnicos, pois não adianta a gente fornecer educação para os jovens e não ter os cursos técnicos, pois desejamos que os jovens saiam da escola empregados. Nós queremos capacitar as pessoas. Nós queremos que as pessoas tenham condição de trabalho. Não adianta trazermos várias e várias empresas para Três Pontas e não termos nossa mão de obra qualificada. Nós vamos qualificá-la através de cursos técnicos. Nós vamos dar capacitação aos nossos trabalhadores, através de convênios junto aos sindicatos, junto a associações comerciais, mas para isso precisamos da educação, e nós iremos trabalhar para isso”.

BP – Diante da situação de arrocho, que caracteriza a atualidade da administração pública, pode-se dizer que o primeiro ano da sua administração terá como selo a austeridade?

PL – “Não é bem um selo. A austeridade tem de caber em toda e qualquer administração. Se você não for austero, você não terá como administrar, pois se fizer do dinheiro público como se fosse seu, ficará muito difícil, porque o seu você gasta onde você quer, e o dinheiro público você tem de alocar a verba em cima do orçamento. Você trabalha com receita e despesa. Se você não tiver a receita, a despesa estará te esperando de “boca aberta”, o que significa que você terá de empregar austeridade no gasto da receita. Por essa razão, nós vamos ter de ludibriar essa crise que está aí, mas com austeridade. Nós vamos ter de fazer quase que um choque de gestão, como fizemos em nossa primeira administração. Nós temos que tratar o dinheiro público com responsabilidade e seriedade, e vai ser dessa forma que nós vamos administrar Três Pontas. Por que razão? Nós vamos ter de administrar o caos. É essa a nossa maior preocupação. E, para administrar o caos, só com austeridade. E austeridade é o que não faltará em nossa administração”.


Finalizando, o Prefeito eleito Paulo Luis desejou a toda a população trespontana votos de um feliz natal e próspero ano novo, pedindo a todos que orem a Deus para que ele e seu vice, Professor Erik, possam fazer o melhor em prol do povo de Três Pontas, terminando por agradecer a todos os que lhes confiaram seu voto, ressaltando que será necessário que a população tenha um pouco de paciência, em relação à execução do plano de governo, tendo em vista a difícil situação financeira que os gestores municipais herdarão de seus antecessores.